(IM)POSSÍVEIS BRASÍLIAS: Os projetos apresentados no concurso do plano piloto da nova capital federal
(IM)POSSÍVEIS BRASÍLIAS: Os projetos apresentados no concurso do plano piloto da nova capital federal
- EditoraALAMEDA
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O concurso para a nova capital federal em 1956 é o tema central desse livro, e as “Brasílias impossíveis” são os 25 projetos que não alcançaram a vitória conquistada por Lúcio Costa, autor efetivo da Brasília que todos conhecemos em seus cinqüenta anos de existência. Mas não temos aqui
uma simples exposição dos projetos, uma panorâmica sobre as propostas que ofereceram aos jurados de 1956 uma nova capital no interior do país, contrastando com o Rio de Janeiro: a autora apresenta uma verdadeira coleção documental e iconográfica comentada sobre cada um dos projetos, antecedidos de capítulos iniciais sobre o contexto do concurso e o debate internacional de idéias nas quais todos viviam em uma escala de fato internacional, não esquecendo que são anos ainda de reconstrução na Europa e na Ásia.
Os resultados obtidos por Aline Moraes Costa Braga permitem várias análises transversais à própria lógica de um concurso desse gênero, como, por exemplo, compreender tal ocasião como um momento singular, um ambiente de encontro e contraste entre duas gerações de arquitetos no Brasil: entre os pioneiros do Movimento Moderno e os jovens que se armariam nas décadas seguintes.
Se os mais jovens revelavam quase uma nova ortodoxia na reelaboração dos princípios corbusianos, na capilaridade indutora do sistema de trânsito e circulação no virgem território da futura capital, como Wilheim, Guedes e Artigas, os velhos pioneiros se arriscavam em propostas mais ousadas como as novas células autônomas para “comunidades felizes” dos irmãos Roberto, ou, a proposta mais radical, as mega torres da equipe de Rino Levi, que podemos considerar verdadeiras predecessoras dos trabalhos do Archigram na Inglaterra e dos Metabolistas japoneses da década de 1960. Por fim, a grande ausência nesse encontro de gerações foi certamente Francisco Prestes Maia (1896- 1965), prefeito de São Paulo e um dos mais experientes urbanistas brasileiros, plenamente atuante nesses anos do concurso e da construção de Brasília.
uma simples exposição dos projetos, uma panorâmica sobre as propostas que ofereceram aos jurados de 1956 uma nova capital no interior do país, contrastando com o Rio de Janeiro: a autora apresenta uma verdadeira coleção documental e iconográfica comentada sobre cada um dos projetos, antecedidos de capítulos iniciais sobre o contexto do concurso e o debate internacional de idéias nas quais todos viviam em uma escala de fato internacional, não esquecendo que são anos ainda de reconstrução na Europa e na Ásia.
Os resultados obtidos por Aline Moraes Costa Braga permitem várias análises transversais à própria lógica de um concurso desse gênero, como, por exemplo, compreender tal ocasião como um momento singular, um ambiente de encontro e contraste entre duas gerações de arquitetos no Brasil: entre os pioneiros do Movimento Moderno e os jovens que se armariam nas décadas seguintes.
Se os mais jovens revelavam quase uma nova ortodoxia na reelaboração dos princípios corbusianos, na capilaridade indutora do sistema de trânsito e circulação no virgem território da futura capital, como Wilheim, Guedes e Artigas, os velhos pioneiros se arriscavam em propostas mais ousadas como as novas células autônomas para “comunidades felizes” dos irmãos Roberto, ou, a proposta mais radical, as mega torres da equipe de Rino Levi, que podemos considerar verdadeiras predecessoras dos trabalhos do Archigram na Inglaterra e dos Metabolistas japoneses da década de 1960. Por fim, a grande ausência nesse encontro de gerações foi certamente Francisco Prestes Maia (1896- 1965), prefeito de São Paulo e um dos mais experientes urbanistas brasileiros, plenamente atuante nesses anos do concurso e da construção de Brasília.
Características | |
Autor | ALINE COSTA BRAGA |
Biografia | O concurso para a nova capital federal em 1956 é o tema central desse livro, e as “Brasílias impossíveis” são os 25 projetos que não alcançaram a vitória conquistada por Lúcio Costa, autor efetivo da Brasília que todos conhecemos em seus cinqüenta anos de existência. Mas não temos aqui uma simples exposição dos projetos, uma panorâmica sobre as propostas que ofereceram aos jurados de 1956 uma nova capital no interior do país, contrastando com o Rio de Janeiro: a autora apresenta uma verdadeira coleção documental e iconográfica comentada sobre cada um dos projetos, antecedidos de capítulos iniciais sobre o contexto do concurso e o debate internacional de idéias nas quais todos viviam em uma escala de fato internacional, não esquecendo que são anos ainda de reconstrução na Europa e na Ásia. Os resultados obtidos por Aline Moraes Costa Braga permitem várias análises transversais à própria lógica de um concurso desse gênero, como, por exemplo, compreender tal ocasião como um momento singular, um ambiente de encontro e contraste entre duas gerações de arquitetos no Brasil: entre os pioneiros do Movimento Moderno e os jovens que se armariam nas décadas seguintes. Se os mais jovens revelavam quase uma nova ortodoxia na reelaboração dos princípios corbusianos, na capilaridade indutora do sistema de trânsito e circulação no virgem território da futura capital, como Wilheim, Guedes e Artigas, os velhos pioneiros se arriscavam em propostas mais ousadas como as novas células autônomas para “comunidades felizes” dos irmãos Roberto, ou, a proposta mais radical, as mega torres da equipe de Rino Levi, que podemos considerar verdadeiras predecessoras dos trabalhos do Archigram na Inglaterra e dos Metabolistas japoneses da década de 1960. Por fim, a grande ausência nesse encontro de gerações foi certamente Francisco Prestes Maia (1896- 1965), prefeito de São Paulo e um dos mais experientes urbanistas brasileiros, plenamente atuante nesses anos do concurso e da construção de Brasília. |
Comprimento | 23 |
Edição | 1 |
Editora | ALAMEDA |
ISBN | 9788579390715 |
Largura | 16 |
Páginas | 402 |